sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Cartão Postal...

Chega ao fim o Projeto Rondon - 2007 - Cachoeira - E ficam as lembranças, das experiências, das oficinas e dos amigos que fizemos durante o Projeto...

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

As oficinas - PUCRS


A oficina de Patrimônio Histórico que aconteceu na zona rural, na cidade de São Francisco do Paraguaçu (a edição que ocorreu na cidade terminou hoje pela manhã), teve uma integração muito legal com a comunidade. Os encontros aconteceram em um convento que foi construído em 1682, e falar de Patrimônio Histórico estando dentro de um foi maravilhoso. De novo, o trio responsável pela oficina eram Maria Cristina, Marcos e Raquel. Falaram da história, costumes e patrimônio pessoal dos moradores. Os integrantes trouxeram artesanatos, objetos pessoais e inclusive pessoas, que consideram patrimônio de São Francisco justamente por terem vivido muita coisa de perto e guardarem conhecimentos muito especiais sobre a identidade da cidade.
A oficina de sexualidade e drogas foi sucesso apenas no segundo dia. Ninguém compareceu no primeiro encontro, mas depois da mobilização do grupo (inteiro, mineiros e gaúchos) que entregou panfletos, divulgou mais na rádio e ainda agilizou um carro de som, a segunda noite foi cheia de surpresas e muita descontração. Misturamos adultos e adolescentes, o que não era a nossa intenção inicial, mas o resultado foi extremamente gratificante. Quando percebemos o debate estava fluindo sozinho, e os participantes falavam abertamente sobre suas opiniões.
Depois de conversar sobre dúvidas, ensinar a utilização da camisinha, falar sobre AIDS (auxiliados pelo material que o GAPA/RS nos disponibilizou), encerramos com uma dança muito divertida, para pensar sobre a importância de se prevenir sempre.

Candomblé



Nosso trabalho não se limitado apenas às oficinas. Viemos para a Bahia também com o intuíto de conhecer a cultura e os costumes do lugar. No último sábado, dia 28/01, fomos em uma festa de Candomblé.

Não tinhamos guia, e descobrimos onde era o terreiro perguntando nas ruas da cidade. Aqui sempre se sabe onde tem uma festa desse tipo, e não foi difícil encontrar a casa de Dona Deleci. Ficamos encantados com o ritual.

Não conseguimos compreender todas as partes da cerimônia, mas mesmo assim é impossível não ficar envolvido com a música, as pessoas e toda a atmosfera que existe nessa religião. A vontade é de sair dançando junto com os tambores, e se entregar para essa força tão cheia de história e significados.